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Factos sobre a  Melatonina:
A hormona natural MELATONINA foi considerada o produto mais escaldante até ... bem ... até ao aparecimento do Viagra. Esta hormona é produzida naturalmente pela glândula pineal que se encontra localizada na base do hipotálamo cerebral. Esta estrutura, do tamanho de uma ervilha, está situada no centro do cérebro e é conhecida como o relógio do corpo humano.
Durante a noite a glândula pineal produz cerca de 100 picogramas de MELATONINA por mililitro e durante o dia o nível desta hormona decai cerca de noventa por cento. Dado que em condições normais, o nível de MELATONINA começa a aumentar pelas 21.30 horas e volta a descer de madrugada, a MELATONINA é apelidada de "hormona nocturna".
À medida que o processo de envelhecimento do organismo humano avança, a glândula pineal calcifica e os níveis de MELATONINA descem. Assim, aos 60 anos, o cérebro do ser humano produz cerca de metade da dose produzida aos 20 anos. De acordo com os estudos do Dr. Al Lewy, a administração de pequenas doses de MELATONINA - equivalentes às produzidas naturalmente pelo organismo - pode não só repôr os níveis hormonais como também regularizar o ciclo do sono. Esta é uma das razões porque a melatonina se tornou popular entre os que viajam frequentemente e que a utilizam para combater o cansaço resultante das diferenças horárias. Além disso, a melatonina não cria hábitos de dependência e de acordo com os seus proponentes, não apresenta nenhum dos graves efeitos secundários associados aos comprimidos para dormir. Em estudos realizados em laboratório com animais, a MELATONINA parece ter prolongado o tempo de vida dos animais em cerca de 20 a 30%, tendo também agido de forma positiva no líbido. A MELATONINA é ainda um poderoso antioxidante que protege as células humanas dos efeitos dos radicais livres.


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Melatonina e DHEA: dois aliados da qualidade de vida

Dr. José Antonio Abi Ramia*

Não é novidade que o uso da melatonina como recurso da Medicina vem se tornando mais popular a cada ano. E isto devido a diminuição da produção deste hormônio pelo organismo. Na juventude ela é abundante, diminuindo na puberdade. Mas, na idade madura, é considerável a queda de sua produção. Experiências têm demonstrado que seu uso adequado pode aumentar em um terço a expectativa de vida. Muitos a tem utilizado para melhorarem a qualidade do sono, o que realmente acontece, mais especificamente no sono Rem (Rapid eyes moviment) que é o estágio restaurador dos sonhos. Existem também estudos demonstrando que doses suplementares de melatonina fortalecem o sistema imunológico, prevenindo a degeneração das células e ainda afastando o risco de problemas cardíacos. Existem até usuários da melatonina, acima de 40 anos, que afirmam que têm sentido melhorana perfomance sexual.

Identificada, há mais ou menos 40 anos, a melatonina é uma molécula liberada pela glândula pineal, localizada no cérebro.

A melatonina funciona como um protetor das células, agindo também como um antioxidante. Vejamos: ao metabolizar o oxigênio, o organismo produz moléculas altamente reativas, chamadas radicais livres que atuam de forma lesiva nas membranas celulares e até no DNA (ácido desoxirribonucleico). Este processo, denominado oxidação, pode comprometer seriamente a saúde, causando dezenas de moléstias, como o câncer, doenças cardíacas e até mal de Alzheimer e outras doenças degenerativas. Mas, além da melatonina, o organismo também produz vários outros antioxidantes, como as enzimas. Diversos nutrientes ( como por exemplo, as vitaminas C, E, o betacaroteno e o selênio) funcionam como um reforço extra da natureza, ingeridos pela alimentação, com adição de frutas e legumes ou através dos suplementos.

Na intenção de regular o sono muitas drogas têm sido usadas, mas com efeitos colaterais danosos, além de causarem dependência e roubo da memória. Mas os pesquisadores ainda não encontraram qualquer problema com a melatonina como regulador do sono. Ao contrário, apenas benefícios.

Mas os efeitos benéfícos em relação à longevidade não têm sido creditados apenas à melatonina. Os pesquisadores estão muito envolvidos também com o DHEA (diidroepiandrosterona), substância produzida pelas glândulas supra-renais (cuja função é de modular e sintetizar os hormônios masculinos e femininos), responsável pelo equilíbrio do sistema imunológico; melhora do sistema cardiovascular (principalmente no homem); melhora do perfil dos hormônios sexuais, além de ser também um obstáculo para o diabetes, o câncer e outras doenças degenerativas e auto-imunes. Como acontece com a melatonina, o DHEA também sofre queda com a idade, trazendo conseqüências nesfastas à saúde. Por isso, já esta havendo uma suplementação do DHEA, com êxito em várias partes do mundo, em especial, nos Estados Unidos e Alemanha.

É oportuno citar que pesquisas realizadas na Califórnia apontam o DHEA como inibidor do stress (grande desencadeador de radicais livres) e muito benéfico à qualidade do sono, além de amenizador das dores articulares. Também a melatonina é apontada como excelente fortalecedor do sistema imunológico e conseqüentemente uma forte aliada de uma vida mais longa e saudável.

Finalizando, é importante lembrar que antes de tomar qualquer suplemento deve-se consultar um médico que tenha conhecimento do assunto.

  *Dr. José Antonio Abi Ramia é cardiologista com pós-graduação em Nutrologia,  membro da Sociedade de Medicina Ortomolecular do Estado do Rio de Janeiro - Somorj, fundador do Centrocardio - Hospital do Coração de Niterói e Chefe do Serviço Médico do Colégio Pedro II, unidade de São Cristóvão, RJ.